Segundo as investigações, a cúpula da Seap negociou com chefes do Comando Vermelho a volta de traficantes para presídios fluminenses e regalias nas cadeias, em troca de influência nos locais dominados pelos criminosos.
Foto: Reprodução/TV Globo |
Segundo as investigações, a cúpula da Seap negociou acordos com chefes do Comando Vermelho — a maior facção criminosa de tráfico de drogas do estado — “em troca de influência sobre os locais de domínio destes traficantes e outras vantagens ilícitas”.
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Entre os acordos, estariam:
- o retorno de criminosos presos na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, para o Rio de Janeiro;
- a entrada de pessoas e itens proibidos em unidades prisionais fluminenses;
- a soltura irregular, em 27 de julho, de Wilton Carlos Rabello Quintanilha, o Abelha, de 50 anos, “um criminoso de altíssima periculosidade, contra quem havia mandados de prisão pendentes”.
O nome da operação, Simonia, faz referência a uma prática medieval em que detentores de cargos trocavam benefícios ilegítimos por vantagens espúrias. A força-tarefa também contou com o Ministério Público Federal (MPF) e o Departamento Penitenciário Federal (Depen).
Montenegro foi nomeado secretário no fim de janeiro por Cláudio Castro (PL), à época ainda governador em exercício, em substituição a Marco Aurélio Santos.
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