De acordo com a superintendente de Políticas de Ações Afirmativas, Queila Patrícia Silva Santos, o encontro é mais uma ação que visa despertar a atenção do público para as leis 10.639/2003 e 11.645/2008, legislação que contribui para o combate ao racismo e valorização da diversidade. "Essa formação sobre racismo institucional é mais um elemento de fortalecimento da consciência antirracista e da importância da escola e dos equipamentos de assistência social como espaços formadores de sujeitos sociais", pontuou.
A superintendente do Sistema Único de Assistência Social/SUAS na Sedes, Maria Quitéria, também ressaltou a importância da atividade para combater práticas racistas no atendimento ao público em situação de vulnerabilidade social. "Entre as pessoas atendidas nos equipamentos de assistência social, nós temos um público majoritariamente negro e essa população precisa ser bem atendida. A assistência social precisa se despir do preconceito".
Conduzido pela coordenadora Executiva do Sistema Estadual de Promoção da Igualdade Racial da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais/SEPROMI, Karine de Oliveira, o encontro possibilitou a discussão de estratégias para promover ambientes mais inclusivos e acolhedores, especialmente para a educação e para a assistência social.
Para a gestora da Escola Municipal Professora Maria de Lourdes Duarte, Leide Patrícia de Santana Costa, a formação foi essencial para reforçar as estratégias de combate ao racismo dentro das escolas. "Muita gente pensa que o racismo não existe, mas existe. Aqui nós renovamos a nossa prática para fortalecer o trabalho didático que já desenvolvemos com os estudantes nas escolas, com novas estratégias e conhecimentos".
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