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Solange Gomes utilizou suas redes sociais para tecer críticas à postura da família de Juliana Marins, jovem que faleceu após sofrer uma queda durante uma trilha no vulcão Monte Rinjani, o segundo maior da Indonésia. A influenciadora digital, conhecida por sua participação no quadro "Banheira do Gugu", discordou das alegações de que o governo local foi negligente por demorar cinco dias para resgatar a publicitária.
"A discussão de hoje é sobre essa menina que morreu no vulcão e que foi 'esquecida' e não resgatada. Vou dar minha opinião: tenho uma filha de 25 anos. Uma vez ela me disse que queria saltar de asa delta. Eu respondi: 'Você vai saltar o quê? Se eu ficar sabendo que você foi, você está em apuros. Quebro sua cara na frente de todo mundo'. Tenho 52 anos, e quando digo à minha mãe que quero fazer algo arriscado e ela me diz que é perigoso, eu simplesmente não vou. Respeito isso. Onde estão os pais dessa menina? 'Ah, vou fazer trilha na Indonésia. Uhu!' Claro que isso é arriscar a vida! E agora a culpa é de todo mundo? Coitadinha", iniciou Solange.
Ela prosseguiu explicando seu ponto de vista: "Precisamos parar de romantizar certas situações... 'Nossa, essa menina ficou lá'. É triste? Sim, é muito triste. Mas, quando você decide não arriscar sua própria vida e se posiciona dizendo 'não vou fazer isso porque é perigoso', você precisa ter uma família ao seu lado que te apoie nessa decisão, dizendo 'não faz, não vai'. Minha filha um dia disse que queria dar a volta ao mundo com mochilão. 'De jeito nenhum você vai'. Pode até viajar pelo mundo um dia, mas como rainha e diva, não com mochila nas costas. Imagina só, eu coloquei uma filha no mundo para fazer mochilão e trilha? Aqui em casa, nem pensar".
Juliana havia se separado do guia e do grupo que realizava a trilha rumo ao cume do vulcão, famoso por suas paisagens deslumbrantes, mas também pelos riscos de seu terreno acidentado, com caminhos íngremes e estreitos. Ela estava exausta e acabou caindo, deslizando cerca de 300 metros do ponto onde estava na última sexta-feira (20). As autoridades locais enfrentaram dificuldades para alcançá-la devido às condições climáticas que reduziram a visibilidade na área e ao comprimento insuficiente da corda disponível para o resgate. O corpo de Juliana foi encontrado e recuperado cinco dias depois, já sem vida.
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