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Foto: Reprodução/Jornal Nacional/Rede Globo | |
Quarenta e três municípios baianos estão em estado de alerta devido aos temporais que atingem a Bahia.
Em Candeias, localizada na Região Metropolitana, um deslizamento de terra impactou três residências, e outras sete precisaram ser interditadas pela Defesa Civil. Apesar da gravidade do incidente, não houve feridos, mas os moradores tiveram que deixar suas casas. Já em Simões Filho, também parte da Região Metropolitana, a queda de um barranco causou a destruição parcial de uma escadaria. Em outro episódio, uma árvore quase atingiu uma residência, aumentando os riscos para a população local.
"A fiação foi o que segurou”, conta o conferente Dorivaldo Sousa.
Em Morro de São Paulo, ruas alagaram. Em Santo Amaro, no Recôncavo, 150 famílias estão desabrigadas. Salvador registrou o maior volume de chuva nos últimos quatro dias: 392 mm - mais que o esperado para todo o mês de maio.
"Nossa preocupação maior é que o solo já está bastante encharcado, saturado em diversas dessas localidades. Até então, os escorregamentos são superficiais, mas o que a gente não quer observar é um escorregamento mais profundo que venha gerar soterramentos e prejuízos maiores”, diz Sosthenes Macedo, diretor geral da Defesa Civil.
Devido aos ventos que ultrapassam os 60 km/h e ao mar agitado, a travessia de lanchas entre Salvador e a Ilha de Itaparica encontra-se interrompida há cinco dias.
Em razão das intensas chuvas, o fornecimento de água foi diminuído em Salvador, em três ilhas e em outras cinco cidades. De acordo com a Embasa, Empresa Baiana de Água e Saneamento, essa decisão foi tomada para assegurar a qualidade da água distribuída, uma vez que o excesso de chuva carrega terra, sedimentos e outros detritos que podem comprometer as condições do recurso hídrico.
"Essa retomada depende da melhoria da qualidade da água no ponto de captação e pós sistema de tratamento. Então, é um ponto de atenção. A gente tem que ficar avaliando isso sistematicamente para ver se a gente consegue garantir segurança para fornecer essa água para a população em volume”, afirma Fabrício Torinho, gerente da unidade socioambiental da Embasa. Com informações: Jornal Nacional
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