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Criminosos invadem circo e estupram artista circense na frente de sua filha e família; polícia investiga o caso

Foto: Reprodução | 

Ouça a reportagem:

A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) está em busca dos criminosos que assaltaram um circo, agrediram adultos e idosos e estupraram uma jovem identificada como Camila Gomes, na frente de sua família. O crime ocorreu na noite de sexta-feira, 23 de novembro, em Central do Maranhão, cidade situada a 68 km de São Luís.

Cinco homens participaram da ação, que aconteceu por volta das 23h, cerca de 40 minutos após o término do último espetáculo. Estavam no local a família dona do circo e alguns funcionários.

Armados e altamente agressivos, os criminosos invadiram o circo, roubando dinheiro e objetos pessoais. Após o assalto, dois dos bandidos arrastaram Camila, uma artista circense que se apresentava no local, para um trailer do circo, onde a estupraram. Segundo a Polícia Civil, a porta do trailer estava aberta, permitindo que a família da jovem testemunhasse o crime. Dentro do trailer, também estava a filha da vítima, uma bebê de 11 meses.

Além da jovem que foi estuprada, outras pessoas foram agredidas pelos criminosos, incluindo dois idosos, pais dos donos do circo. Um dos idosos, que sofre de Alzheimer, foi ferido durante a violência.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Cururupu, mas até o momento, ninguém foi preso.

Família pede justiça


O circo, que pertence a uma família do Pará, estava em turnê pela Baixada Maranhense. Em entrevista ao JM1, Poliana Ostok, mãe da vítima e dona do circo, disse que a família está traumatizada e clamou por justiça. Ela relatou o impacto do crime, afirmando que nunca imaginou passar por algo tão terrível, e destacou que, embora não sejam a primeira família a sofrer tal violência, pedem uma resposta rápida das autoridades.

"Nesse momento a gente só se sente indignado, revoltado, a gente está se sentindo impotente perante essa situação que nunca na minha vida passou e não tem relato de nenhum circo ter passado por isso. A gente fica muito triste, que a cidade do Maranhão, a baixada, vem acontecendo tanta atrocidade. A gente sabe que não somos a primeira família a passar por esse tipo de situação, mas a gente clama pela Justiça, que as autoridades tomem providência", disse Poliana Ostok.

Autoridades se manifestam


Devido a barbaridade do caso, inúmeras autoridades e políticos do Maranhão se manifestaram sobre o crime.

Por meio de uma rede social, o governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), informou que o sistema de segurança está focado em identificar os responsáveis pelo ataque. Ele disse ainda que a Delegacia Especial da Mulher, a Casa da Mulher Brasileira e a Secretaria da Mulher darão assistência necessária as vítimas.

"Nosso sistema de segurança está focado em identificar e prender os responsáveis pelo ataque à jovem circense Camila e sua família, em Central do Maranhão. Não vamos tolerar que as pessoas tenham sua paz retirada e sejam violentadas dessa forma. Informo ainda que a Delegacia Especial da Mulher, Casa da Mulher Brasileira, Semu e demais equipes do nosso darão assistência necessária às vítimas", disse Brandão.

Também por meio de uma rede social, a Secretaria de Estado da Mulher do Maranhão (SEMU) emitiu uma nota de repúdio ao crime sofrido pela jovem e sua família. A secretaria disse que segue acompanhando o andamento das investigações e estará dando apoio às vítimas.

"A Secretaria de Estado da Mulher vem manifestar seu repúdio às atrocidades sofridas pela jovem circense Camila Gomes e sua família, em Central do Maranhão.

Reiteramos que estamos acompanhando as investigações que estão sendo realizadas pelas forças de segurança do estado para que as medidas cabíveis sejam tomadas com urgência e os agressores sejam punidos com todo o rigor da lei.

Reforçamos nosso compromisso no combate a todo e qualquer tipo de violência, sobretudo, violências que atingem às mulheres. Conclamamos a sociedade para se juntar nessa corrente formada por instituições e movimentos sociais que tem a missão de construir uma sociedade mais justa e segura para às nossas mulheres". Com informações: G1

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