"Contradição política e desespero", dispara Devilles Sena contra a vinda de Kannário a Juazeiro para declarar apoio a Andrei; internautas dividem opiniões sobre a fala do diretor

O ator e diretor Devilles Sena usou suas redes sociais para criticar a vinda do cantor Igor Kannário a Juazeiro, evento promovido por militantes petistas, alegando uma contradição por parte do grupo. Segundo Devilles, o mesmo movimento político que agora apoia a presença do artista já havia, em momentos anteriores, criticado a prefeita Suzana Ramos por trazer Kannário à cidade em outras ocasiões.

Em sua publicação, Devilles destacou o que chamou de "contradições políticas" em Juazeiro, afirmando ter visto militantes feministas e o Conselho Municipal de Cultura atacarem a prefeita Suzana Ramos por promover o cantor no carnaval, atendendo a apelos populares. "Massacrando, porque a Suzana teve vontade de promover o Kannário no Carnaval... Perdida justamente por essa militância que hoje bate palmas e promove a vinda de Kannário", disse o artista.

Ele também criticou a mudança de postura da militância, sugerindo que o apoio ao artista agora seria motivado por conveniência política, com foco nas eleições. "É contraditório ou é pura conveniência? O discurso mudou. A conveniência é política, temos que ganhar, é desespero demais", afirmou.

Devilles, que atuou na campanha da prefeita Suzana Ramos e ocupou o cargo de Assessor Especial em sua gestão, pediu exoneração do governo municipal em agosto de 2023. Durante a Virada Cultural de Juazeiro, o artista se desligou publicamente da Prefeitura, afirmando que não admitiria ataques pessoais ou questionamentos sobre o evento. "Cultura precisa incomodar. Incomodemos!", declarou à época.

Embora tenha deixado o governo, Devilles voltou a se aproximar do grupo político de Suzana Ramos, sendo visto em carreatas e caminhadas de apoio ao sobrinho da prefeita, Allan Jones, que concorre a uma vaga na Câmara Municipal. A presença dele em atividades de campanha gerou comentários entre internautas, que o acusam de também representar uma contradição no cenário político atual.