A Prefeitura de Sento Sé, Norte da Bahia, exonerou o advogado Regis Gonçalves Costa Pinto, 62 anos, que atuava como subprocurador do município. A medida foi adotada após familiares de uma criança de 11 anos acusarem o advogado de estupro de vulnerável.
Segundo informações apuradas pelo PNB, junto a familiares da menina, no último sábado (20), o idoso teria atraído a vítima para o escritório dele, que fica no centro de Jaguarari, prometendo dar um picolé para ela e no local teria acariciado os seios da criança, pedindo que ela sentasse em seu colo.
A exoneração foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (22).
Em nota, a Procuradoria do Município afirmou repudiar qualquer ação criminosa e se colocou “à inteira disposição para os esclarecimentos que se fizerem necessários”.
“A Procuradoria repudia toda e qualquer prática criminosa, de qualquer natureza, e reafirma seu compromisso com o Devido Processo Legal e com o Princípio Constitucional da Presunção de Inocência, previsto no artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal. Confia-se na atuação da Justiça e a gestão municipal permanece à inteira disposição para os esclarecimentos que se fizerem necessários”, diz a nota.
Acusação
O advogado Regis Gonçalves Costa Pinto, 62 anos, que mora no município de Jaguarari, Norte da Bahia, está sendo acusado do crime de estupro de vulnerável contra uma criança de 11 anos. Segundo informações apuradas pelo PNB, junto a familiares da menina, no último sábado (20), o idoso teria atraído a vítima para o escritório dele, que fica no centro de Jaguarari, prometendo dar um picolé para ela.
Em seu escritório, o advogado teria entregue uma quantia em dinheiro à vítima e passou a acariciar os seios da criança, pedindo que ela sentasse em seu colo. O acusado também teria orientado a criança a não contar o ocorrido a outras pessoas.
Ainda de acordo com familiares, a garota se assustou com a abordagem e, bastante abalada, saiu correndo do escritório. Ela foi acolhida por uma tia que acionou a Polícia Militar.
No Boletim de Ocorrência consta que a menina estava em frente a uma farmácia quando o advogado apareceu convidando-a para ir ao seu escritório. Os familiares suspeitam que os convites à criança eram recorrentes.
“Como era de costume o autor dar picolé para a vítima, ela o acompanhou até o escritório. Ao chegar ao local, ele deu dinheiro para comprar o picolé, depois passou a acariciar os seios da menina e ainda pediu para que ela sentasse em seu colo. A criança passou a chorar, disse que estava com medo e fugiu do local, relatando o ocorrido à sua tia que de imediato acionou a PM”.
A guarnição da PM ainda chegou a ir no escritório do advogado, mas ele já havia deixado o local.
A denúncia foi registrada na 1ª Delegacia Territorial de Senhor do Bonfim, que já está investigando o caso.
Entramos em contato com o acusado. Ele respondeu apenas que depois que desse seu depoimento à policia, conversaria com nossa reportagem.
Com informações: PNB



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