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Menino de 3 anos é declarado morto por hospital e fica horas vivo sem assistência, relata família

Foto: Reprodução| 

Um menino de 3 anos com paralisia cerebral foi declarado morto por um hospital particular do Recife e permaneceu cerca de cinco horas sem assistência, segundo relato da família. Miguel, que se alimentava por sonda e tinha traqueostomia, foi levado à unidade na segunda-feira (1º) com desconforto respiratório e palidez. A equipe informou que ele chegou em parada cardiorrespiratória, passou por reanimação durante 26 minutos e não resistiu.  

Após a declaração de óbito, o corpo começou a ser preparado, mas a família percebeu movimentos de inspiração curta e repentina, conhecidos como “gasps”, além de batimentos cardíacos. Mesmo assim, os profissionais mantiveram o procedimento. O menino permaneceu cerca de cinco horas apresentando reflexos de respiração, corpo quente e lábios rosados.  

A mãe relatou que a traqueostomia chegou a sangrar, o que levantou questionamentos sobre como alguém considerado morto poderia apresentar sangramento. Uma nova equipe médica assumiu o plantão, colocou Miguel no respirador e o levou ao centro cirúrgico para medicação. Em seguida, ele foi encaminhado à UTI, onde permaneceu vivo até a madrugada do dia seguinte. O óbito foi confirmado às 4h18 da terça-feira (2).  

Segundo a família, o hospital chegou a mencionar que o corpo seria levado por ambulância ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO), o que não seria procedimento correto, já que esse transporte deve ser feito pelo próprio órgão ou por funerárias contratadas.  

A mãe afirmou que o filho havia sido atendido no domingo (30) com febre e desconforto respiratório, recebeu medicação e foi liberado. Em casa, era acompanhado por atendimento domiciliar com suporte respiratório e fisioterapia. No dia seguinte, diante da piora, foi levado novamente ao hospital.  

O caso ocorreu no Hospital Infantil Mandacaru, da rede Hapvida, no bairro do Torreão, Zona Norte do Recife. A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar os fatos. Com informações: G1

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