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| Foto: Reprodução | |
Os empregados dos Correios rejeitaram a proposta de acordo coletivo apresentada pela estatal durante a mediação no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Com a decisão, o caso segue para dissídio coletivo, em que o tribunal definirá as cláusulas do novo acordo.
O presidente do TST, ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, convocou a Seção Especializada em Dissídios Coletivos para eventual julgamento imediato, mesmo durante o recesso. A medida busca evitar impactos na prestação de serviços durante o período de festas de fim de ano.
Na votação realizada em 23 de dezembro, 18 sindicatos rejeitaram a proposta, enquanto 16 aprovaram. A empresa informou que encerra a etapa de negociação direta e passa a atuar no âmbito judicial.
Entre os pontos da proposta estavam o fim do ponto por exceção para carteiros e da hora extra tripla em domingos e feriados a partir de agosto de 2026. Também foi oferecido reajuste salarial de 5,13% em abril de 2026, retroativo a janeiro, além de correção pela inflação acumulada em agosto. O adicional de 70% sobre férias foi mantido. O “vale-peru” de R$ 2.500, tradicional bonificação de fim de ano, não foi incluído.
A diretora de Gestão de Pessoas dos Correios, Natália Mota, destacou em comunicado que a proposta representava esforço para preservar direitos e garantir a recuperação da empresa. Ainda assim, a maioria das entidades sindicais optou pela greve nacional, formalizando o encaminhamento ao dissídio coletivo.


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