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A advogada Juliane Vieira, 28 anos, ficou em coma induzido por quase dois meses após sofrer queimaduras em 63% do corpo durante um incêndio em seu apartamento, em Cascavel, no oeste do Paraná. Ela havia se ferido ao salvar a mãe e o primo de quatro anos das chamas.
Segundo familiares, Juliane começou a recuperar a consciência gradualmente e já consegue se comunicar, embora o quadro clínico ainda seja considerado delicado. A jovem permanece internada no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Universitário de Londrina, referência no atendimento a pacientes com queimaduras no estado.
O incêndio ocorreu na manhã de 15 de outubro. Imagens mostraram Juliane pendurada em um suporte de ar-condicionado, tentando salvar os familiares. Após retirar a mãe e o primo, foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros.
A Polícia Civil concluiu a investigação em novembro e descartou crime. O laudo apontou que as chamas começaram na cozinha do apartamento.
As demais vítimas também receberam alta. A mãe, Sueli Vieira, ficou 11 dias internada em Cascavel, com queimaduras no rosto e nas pernas. Pietro, de quatro anos, foi transferido para Curitiba e permaneceu 16 dias hospitalizado devido à inalação de fumaça e queimaduras nas pernas e mãos. Dois bombeiros que participaram do resgate também sofreram queimaduras, mas se recuperaram após atendimento médico.


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