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O pai de Maria Daniela Ferreira Alves, jovem de 19 anos que foi dopada, estuprada, agredida e asfixiada em dezembro de 2024, na zona rural de Coité do Nóia (AL), gravou um vídeo nesta terça-feira (8) expressando sua indignação diante da impunidade do caso. A jovem ficou cinco dias em coma e, desde então, enfrenta sequelas neurológicas graves, necessitando de ajuda para realizar atividades básicas.
No vídeo, amplamente compartilhado em redes sociais e aplicativos de mensagens, o pai da vítima dirige-se diretamente ao pai do acusado, afirmando que, mesmo que tentem esconder o suspeito, ele será encontrado e responsabilizado pelo crime.
Relembre o caso
Uma jovem de 19 anos foi vítima de agressão e estupro no município de Coité do Nóia, interior de Alagoas, em dezembro de 2024. O caso, que resultou em danos neurológicos e transtornos psiquiátricos na vítima, está sendo investigado pelas autoridades locais. O principal suspeito, um jovem de 18 anos que teria estudado com a vítima, teve a prisão preventiva decretada, mas permanece foragido.
Segundo informações da família, a vítima, Maria Daniela Ferreira Alves, foi atacada após participar de um evento escolar. Ela foi levada desorientada a uma unidade de saúde, apresentando sinais de violência física, incluindo traumatismo craniano e vestígios de sangue. A jovem ficou em coma por cinco dias e, após a recuperação parcial, passou a depender de cuidados constantes para realizar atividades básicas.
Investigação e laudos médicos
O crime teria ocorrido em uma propriedade rural pertencente à família do suspeito. A Promotoria de Justiça de Taquarana informou que substâncias psicoativas foram encontradas no organismo da vítima, algumas comumente associadas a crimes sexuais. O Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca confirmou, por meio de laudo pericial, que houve estupro com uso de força física, resultando em prejuízos cognitivos na vítima.
A Secretaria Municipal de Saúde de Craíbas também emitiu relatório médico indicando que a jovem apresenta sequelas neurológicas e transtornos como estresse pós-traumático, ansiedade, síndrome do pânico e depressão.
Ações judiciais
A defesa da vítima solicitou a prisão preventiva do suspeito, alegando que ele teria se aproveitado da relação de confiança para levá-la até sua residência. A Polícia Civil concluiu o inquérito e confirmou que o suspeito está sendo procurado pelas forças de segurança.
A reportagem tentou contato com a defesa do acusado, mas não obteve retorno até a última atualização. Em vídeo divulgado, o pai do suspeito negou as acusações e afirmou que buscará provar a inocência do filho na Justiça.
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