Encargo de trazer corpo de brasileira morta na Indonésia é da família, diz Itamaraty

Foto: Reprodução | 

O translado do corpo da cidadã brasileira Juliana Marins, que faleceu após uma queda em uma cratera vulcânica na Indonésia no sábado, dia 21, ainda não tem previsão para retorno ao Brasil. O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) confirmou que não haverá apoio financeiro do governo brasileiro para a repatriação dos restos mortais.

• Veja notícias recentes da Rede Seta 
• Veja os últimos conteúdos do Spy 
• Receba notícias em seu Zap

Posicionamento do Itamaraty sobre o Translado do Corpo

O Itamaraty esclareceu que a decisão e o custeio do translado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior são de inteira responsabilidade da família. Conforme a legislação brasileira vigente, recursos públicos não podem ser utilizados para este fim.

Base Legal para a Decisão do Itamaraty

Esta determinação legal encontra respaldo no decreto 9.199/2017. A norma estabelece claramente que “a assistência consular não compreende o custeio de despesas com sepultamento e traslado de corpos de nacionais que tenham falecido do exterior”.

O Papel do Itamaraty em Casos de Falecimento no Exterior

O Ministério das Relações Exteriores, por meio de suas embaixadas e consulados, tem a função de oferecer suporte consular em situações como esta. Isso inclui orientar a família de Juliana Marins, facilitar contatos com autoridades locais na Indonésia e auxiliar na obtenção da documentação necessária, como o atestado de óbito.

O Itamaraty reforça que, por questões de privacidade e segurança, não divulga detalhes específicos sobre a assistência prestada a cidadãos brasileiros no exterior.

Confirmação do Falecimento

A confirmação oficial do falecimento da turista brasileira Juliana Marins ocorreu no fim da manhã de terça-feira, dia 24. Ela sofreu a queda fatal de um penhasco no Monte Rinjani, um vulcão ativo localizado na ilha de Lombok, Indonésia, a aproximadamente 1.200 km da capital, Jacarta.

Detalhes da Operação de Resgate

Equipes da Agência de Busca e Salvamento da Indonésia conduziram a complexa operação de resgate. O corpo de Juliana Marins foi localizado após quatro dias de intensas buscas. As condições climáticas adversas, o terreno acidentado do vulcão Monte Rinjani e a baixa visibilidade dificultaram significativamente o trabalho das equipes.

Procedimentos para Recuperação do Corpo

Segundo informações das autoridades locais, um socorrista voluntário conseguiu descer até uma profundidade de 600 metros na cratera, onde encontrou Juliana Marins sem vida.

A administração do parque nacional onde se localiza o Monte Rinjani informou que, na noite de segunda-feira, dia 23, sete socorristas se aproximaram do local. No entanto, a ação teve que ser interrompida devido à falta de iluminação e às condições perigosas.

O resgate efetivo do corpo de Juliana Marins ocorreu na noite de terça-feira (horário de Brasília), que correspondia ao início da manhã de quarta-feira, dia 25, no horário local da Indonésia.

Quem era Juliana Marins?

Juliana Marins era natural do Rio de Janeiro, tinha 26 anos e trabalhava como publicitária. Ela estava realizando uma viagem de mochilão pelo Sudeste Asiático desde fevereiro deste ano.

Condolências e Suporte Contínuo à Família de Juliana Marins

O governo brasileiro expressou profundas condolências aos familiares e amigos de Juliana Marins. O Itamaraty garantiu que os serviços diplomáticos continuarão a prestar todo o apoio pertinente à família neste momento difícil, especialmente no que se refere aos trâmites relacionados ao translado do corpo e repatriação.