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Foto: Reprodução | |
A Codevasf acionou a Justiça do Distrito Federal para que intime o ex-superintendente Miled Cussa Filho a esclarecer acusações de que foi assediado e pressionado pelo presidente da estatal, Marcelo Moreira, em razão de ter colaborado com investigações da Polícia Federal na Operação Overclean.
Cussa Filho, demitido da superintendência em Juazeiro (BA), afirmou à repórter Natália Portinari que o presidente da Codevasf tentou obstruir a apuração relativa a irregularidades em convênios.
Para a Codevasf, as declarações configuram ataque à honra objetiva da empresa e seus dirigente, uma vez que o engenheiro narra irregularidades administrativas e improbidade sem provas. A estatal classifica as manifestações como “gravíssimas” e alega que elas “vêm atingindo a imagem institucional da Codevasf, criando instabilidade, desconfiança e desgaste”.
Por meio de uma interpelação, a Codevasf quer que Cussa Filho tenha oportunidade de confirmar, explicar ou se retratar das afirmações, sob pena de ser responsabilizado nas esferas cível e penal.
Na petição, a estatal nega que o desligamento do ex-superintendente tenha sido motivado por comunicações enviadas à CGU e ao MPF. A empresa diz que a exoneração se deve à sua presença em uma reunião com representantes de uma empresa privada na qual tratou-se de um convênio da estatal com a prefeitura de Campo Formoso (BA), sem conhecimento da direção.
Na versão de Cussa Filho, o estopim teria sido um ofício enviado à prefeitura cobrando explicações sobre irregularidades em convênios.
Cussa Filho entrou em contato para afirmar que possui "provas de todas as denúncias" que fez e que vai apresentá-las assim que for intimado.
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