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Round 6: escola envia carta de alerta aos pais sobre conteúdo da série que virou febre na Netflix

"Contém: violência explícita, tortura psicológica, suicídio, tráfico de órgãos, cenas de sexo, pederastia e palavras de baixo calão", diz a direção da Escola Aladdin, no Rio de Janeiro.


Foto: Reprodução/Netflix
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Lançada há 23 dias na Netflix, a série sul-coreana Round 6 (Squid Game) conquistou o público mundial da plataforma de streaming de maneira arrebatadora. É evidente que a produção se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais e, também, em outras esferas da sociedade – inclusive nas escolas.

Apesar de Round 6 ter uma classificação indicativa de 16 anos, o conteúdo tem sido visto por pessoas de todas as idades, até mesmo crianças e adolescentes menores do que essa faixa etária.
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Foi ouvindo as conversas de crianças de 7 anos nos corredores – comentando sobre a série e o assassinato de personagens – que a direção de uma escola do Rio de Janeiro decidiu enviar uma carta aos pais e responsáveis de todos os alunos, alertando-os sobre o conteúdo que Round 6 apresenta.

A escola deixa claro, no comunicado, que considera a série imprópria para crianças e explica os motivos.

“O conteúdo da série contém: violência explícita, tortura psicológica, suicídio, tráfico de órgãos, cenas de sexo, pederastia e palavras de baixo calão”, diz a direção da Escola Aladdin, no bairro Pechincha, zona oeste do Rio de Janeiro.
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A preocupação dos professores e diretores da escola com as crianças chamou a atenção e fotos da carta viralizaram nas redes sociais. O fato está sendo visto com bons olhos pelos profissionais da educação, que acreditam terem iniciado um debate importante e necessário sobre o assunto.

“Estranhamos muito isso, porque a série traz um teor inapropriado para a idade dos alunos. Sentimos necessidade de emitir esse alerta aos responsáveis. Muitos pais nos agradeceram, e o que está nos surpreendendo é que isso repercute além da comunidade escolar. Alcançou uma proporção maior e abriu um debate”, disse Fabiana Barreto, coordenadora pedagógica do Jardim-Escola Aladdin, ao jornal ‘O Globo’.

Segundo a presidente da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro, Katia Telles Nogueira, é necessário que os pais, de certa maneira, controlem o acesso dos filhos à séries e filmes como Round 6.

“Proibir pura e simplesmente um adolescente de ver Round 6 é algo mais complexo. Os pais devem estar juntos dos filhos, gerenciando os horários a que eles têm acesso ao computador e ao streaming e propondo que a família assista à série junto“.

“As crianças gostam dessa onda de K-pop. Elas ouvem as músicas e, muitas vezes, são atraídas para esse tipo de ação coreana. O que mais aconselho é a conversa entre pais e filhos. E se é para brincar, que seja fora da tela. Temos que tirar as crianças da tela. Este é nosso lema: menos tela, mais ação”, afirmou Katia em entrevista ao ‘O Globo’.

Leia, na íntegra, a carta enviada aos pais pela direção da Escola Aladdin, do Rio de Janeiro:

“Prezados,

A parceria entre escola, família e sociedade é fundamental para o sucesso da Educação. Sendo assim, nosso objetivo com esta carta é alertar aos responsáveis sobre algo que temos escutado durantes os dias com nossos alunos e tem nos chamado atenção.

No dia 17 de setembro de 2021, foi lançada na NETFLIX a série ‘ROUND 6’. A série coreana, com classificação etária de 16 anos, está batendo os ‘records’ de audiência, inclusive nas redes sociais como: Facebook, Instagram e Tik Tok.

O conteúdo da série que contém: violência explícita, tortura psicológica, suicídio, tráfico de órgãos, cenas de sexo, pederastia, palavras de baixo calão entre outras coisas tem sido assunto entre nossos alunos durante o recreio e horários livres.

A série, utiliza-se de brincadeiras simples de criança como: ‘Batatinha frita 1,2,3’, ‘Cabo de guerra’, ‘Bolas de gude’ e outras, para assassinar a ‘sangue frio’ as pessoas que não atingem o objetivo final. O que nos causa preocupação é a facilidade com que as crianças acessam esse material.

Lembramos, apenas para informação, que canais de Streaming como a NETFLIX e outros possuem a ‘Restrição de visualização por classificação etária’, uma ferramenta preciosa para que nossas crianças acessem somente o conteúdo apropriado à sua idade.

Sabemos que é responsabilidade da família decidir o que é melhor para suas crianças, mas enquanto educadores temos o dever de alertar e honrar o compromisso com a Educação. Certos de sua compreensão, nos colocamos a disposição para qualquer esclarecimento que se faça necessário.

Atenciosamente, Direção”. 

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