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Sem oferta adicional, geração de energia elétrica poderá ser insuficiente para atender demanda a partir de outubro

Entre as soluções que o ONS sugere para aumentar a oferta estão: aumentar a importação de energia e colocar em operação mais usinas termelétricas.


Foto: Ilustração/Google
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O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou nesta quinta-feira (26) que, a partir de outubro, a capacidade atual do país de geração de energia elétrica será insuficiente para atender à demanda. Na avaliação do órgão, é “imprescindível” aumentar a oferta de energia em cerca de 5,5 GW a partir de setembro.
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As conclusões constam de uma atualização da nota técnica de monitoramento das condições do setor elétrico até novembro.
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Entre as soluções que o ONS sugere para aumentar a oferta estão aumentar a importação de energia e a colocar em operação mais usinas termelétricas — que geram energia mais cara (leia mais abaixo as propostas do órgão).

Na terça (24), o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), presidido pelo Ministério de Minas e Energia, já havia informado que há “relevante piora” das condições hídricas no país, sem detalhar o quadro.

A quantidade adicional necessária, de 5,5 gigawatts (GW), corresponde a cerca de 7,5% da carga diária atual do sistema elétrico.

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Segundo o ONS, os principais reservatórios do país chegarão ao fim do período seco, ou seja, em outubro, com níveis baixos de armazenamento. E mesmo com as medidas adotadas até agora para garantir o fornecimento de energia, “os recursos são insuficientes para atendimento ao mercado de energia e demandarão novas medidas no curto prazo”.
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Medidas para evitar apagão
O Operador Nacional do Sistama sugere as seguintes medidas para evitar o risco de um apagão a partir de outubro:

adiar as manutenções programadas das termelétricas, medidas que obrigam a paralisação das usinas;
criar condições para aumentar a importação de energia da Argentina e do Uruguai;
colocar em operação usinas termelétricas que atualmente não têm contrato com o governo para fornecimento de energia;
resolver questões judiciais que impedem o funcionamento de cinco usinas termelétricas: Goiânia II, Campina Grande, Maracanaú, Palmeira de Goiás e Pernambuco III;
viabilizar um terceiro navio regaseificador, para garantir o gás natural que permite o funcionamento das termelétricas Termoceará, Fortaleza e Vale do Açu; e
substituição da energia que deixar de ser gerada em razão da manutenção programada da plataforma de Mexilhão e do gasoduto Rota 1, ambos da Petrobras, que escoam gás natural para termelétricas;
colocar em operação a usina termelétrica GNA I, em São João da Barra (RJ).
Com essas medidas, diz o ONS, “o atendimento energético é viabilizado a partir da incorporação de recursos adicionais, resultando em ganhos de armazenamento e eliminando possíveis déficits”.

As sugestões do ONS precisam ser aprovadas pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG) para entrarem em vigor.

O ONS ressaltou, ainda, que é fundamental a continuidade das medidas já em andamento, como:

geração adicional proveniente das usinas térmicas sem Custo Variável Unitário (CVU),
Programa de Resposta Voluntária da Demanda, para que a indústria desloque a produção para fora do horário de pico, em troca de uma compensação financeira;
ações de incentivo para que a população reduza de forma voluntária o seu consumo;
novas flexibilizações dos níveis mínimos nos reservatórios das hidrelétricas de Ilha Solteira e Três Irmãos;
flexibilização dos critérios de segurança das linhas de transmissão, para permitir o maior intercâmbio de energia do Norte e Nordeste pro Sul e Sudeste; e
novas restrições temporárias de defluência nas usinas do São Francisco e na hidrelétrica de Itaipu, podendo agregar mais recursos às disponibilidades de potência. (Fonte: G1)

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