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Ministro defende volta imediata às aulas presenciais

Sobre as providências para o retorno presencial, o ministro disse que além do protocolo sanitário, foram destinados recursos para a compra de insumos para as escolas e foram abertos cursos de capacitação online para professores.


Foto: Isac Nóbrega/PR
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O ministro da Educação, Milton Ribeiro, defendeu (nesta quarta, 7) a volta às aulas presenciais nas escolas públicas em todo o país, respeitando os protocolos decorrentes da crise sanitária. Ele foi cobrado por integrantes da Comissão de Educação da Câmara sobre a ação do governo (Ação Direta de Inconstitucionalidade) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a lei (Lei 14.172/21) que destina R$ 3,5 bilhões para a conectividade nas escolas.
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Sobre as providências para o retorno presencial, o ministro disse que além do protocolo sanitário, foram destinados recursos para a compra de insumos para as escolas e foram abertos cursos de capacitação online para professores. 
Durante a audiência pública, a deputada Adriana Ventura (Novo-SP) reforçou a importância da volta às aulas, e citou a defasagem no aprendizado por conta da pandemia do coronavírus.
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“Acho sim que a gente tem que priorizar vacinação de professores, toda a comunidade escolar, tem que ter protocolo de segurança para não colocar ninguém em risco, mas escola pública tem que estar aberta, porque é só através da escola pública que a gente dá igualdade de oportunidades, principalmente para os mais pobres, para os que mais precisam”.
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A audiência retomou alguns pontos da vinda anterior do ministro à Câmara, em junho, como a lei que garante internet nas escolas. O ministro Milton Ribeiro negou que seja contra a conectividade, mas concordou com a ação junto ao STF por temer que, para cumprir a lei, precisasse retirar recursos de outras políticas públicas.

“As equipes técnicas do governo federal entenderam que não foram cumpridos os mandamentos legais e orçamentários, além da própria Constituição. Em termos gerais, a Adin discute a ofensa a princípios orçamentários, em especial por não observar o teto de gastos, que pode interferir na estruturação e custeio de outras ações governamentais”.

Presidente da Comissão de Educação, a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) reclamou do questionamento ao Supremo Tribunal Federal, já que, segundo ela, a aprovação da lei foi fruto de acordo com o governo. A parlamentar destacou a preocupação com o impacto da desigualdade digital.

“Em momento nenhum nós pensamos que esse dinheiro pudesse ou devesse sair do orçamento do MEC, que já tem grandes dificuldades de implementar mais essa ação e comprometer o orçamento do Ministério da Educação. Mas a nossa preocupação é que o volume de recursos investidos é muito distante do necessário. Não é para entregar um computador, não é para entregar um chip. Precisa vir com arcabouço pedagógico para que possa ter efeito na aprendizagem”.

O ministro Milton Ribeiro informou que haverá investimentos de R$ 320 milhões em conectividade em 2021. Ele acrescentou que existem R$ 5 bilhões do Salário-Educação que também podem ser utilizados por estados e municípios para este fim. O ministro apontou outras urgências a serem resolvidas na rede pública, como escolas sem água, luz e saneamento e citou a vulnerabilidade de parte das 54 mil escolas rurais.

O ministro da Educação também foi cobrado sobre recursos orçamentários e disse que já foram desbloqueados R$ 900 milhões. Ele ressaltou que houve aumento nas despesas de custeio e manutenção e classificou o momento atual como “economia de guerra”, no qual os recursos devem ser distribuídos com prioridade.

Falando sobre o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), Milton Ribeiro negou a intenção de censurar o conteúdo das provas e salientou o alto custo da aplicação do teste, ressaltando que o exame digital é quatro vezes mais caro do que o que é feito em papel.

“É difícil da gente entender, considerando que não há impressão, não há logística, como fechar essa conta. Nossos técnicos estão indo atrás disso, verificando os contratos, como isso pode ser resolvido, como baratear. Porque é claro que eu preferiria ecologicamente uma atividade que poderia ser muito bem vista com relação a meio ambiente, impressão, tinta, logística”.

Durante a audiência pública, o ministro da Educação anunciou que está sendo criada, em parceria com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), uma TV Educação, que vai custar 50% a menos do que a TV Escola, que foi extinta pelo governo. Diante dos questionamentos dos deputados, Milton Ribeiro esclareceu que não haverá interferência ideológica no novo canal.

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Comente esta matéria em nosso facebook.Fonte: Rádio Câmara, de Brasília, Cláudio Ferreira.
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